Perguntas Frequentes

O câncer pode ser causado por fatores externos (substâncias químicas, radiação e vírus) e internos (hormônios, condições imunológicas e mutações genéticas).
Os fatores causais podem agir em conjunto ou em sequência para iniciar ou promover o processo de formação do câncer. Em geral, muitos anos se passam entre mutações e/ou exposições a fatores de risco e a detecção do câncer.

Em geral, o câncer não é hereditário. Existem apenas alguns raros casos que são herdados, tal como o retinoblastoma, um tipo de câncer de olho que ocorre em crianças.
No entanto, existem alguns fatores genéticos que tornam determinadas pessoas mais sensíveis à ação dos agentes ambientais que causam o câncer, o que explica por que algumas delas desenvolvem câncer e outras não, quando expostas a uma mesma substância cancerígena.

O carcinoma in situ, ou câncer não invasivo, é o primeiro estágio em que o câncer não originário das células do sangue pode ser classificado.
Nesse estágio, as células cancerosas estão somente na camada da qual elas se desenvolveram e ainda não se espalharam para outras camadas do órgão de origem.
A maioria dos cânceres in situ é curável, se for tratado antes que progrida para a fase de câncer invasivo. Nesta fase, o câncer invade outras camadas celulares do órgão e ganha a capacidade de se disseminar para outras partes do corpo, processo chamado de metástase.

Não, nem todo tumor é câncer. A palavra tumor corresponde ao aumento de volume observado numa parte qualquer do corpo. Quando o tumor se dá por crescimento do número de células, ele é chamado de neoplasia — que pode ser benigna ou maligna. Ao contrário do câncer, que é neoplasia maligna, as neoplasias benignas têm seu crescimento de forma organizada, em geral lento, e apresentam limites bem nítidos. Elas tampouco invadem os tecidos vizinhos ou desenvolvem metástases. O lipoma e o mioma são exemplos de tumores benignos.

A prevenção do câncer engloba ações realizadas para reduzir os riscos de ter a doença.
O objetivo da prevenção primária é impedir que o câncer se desenvolva. Isso inclui a adoção de um modo de vida saudável e evitar a exposição a substâncias causadoras de câncer. O objetivo da prevenção secundária do câncer é detectar e tratar doenças pré-malignas (por exemplo, lesão causada pelo vírus HPV ou pólipos nas paredes do intestino) ou cânceres assintomáticos iniciais.

O termo “risco” é usado para definir a chance de uma pessoa sadia, exposta a determinados fatores, ambientais ou hereditários, desenvolver uma doença. Os fatores associados ao aumento do risco de se desenvolver uma doença são chamados fatores de risco.

O mesmo fator pode ser de risco para várias doenças — o tabagismo e a obesidade, por exemplo, são fatores de risco para diversos cânceres, além de doenças cardiovasculares e respiratórias. Vários fatores de risco podem estar envolvidos na origem de uma mesma doença. Estudos mostram, por exemplo, a associação entre álcool, tabaco e o câncer da cavidade oral.

O tratamento do câncer pode ser feito através de cirurgia, quimioterapia, radioterapia,
hormonioterapia, terapia-alvo ou imunoterapia. Em muitos casos, é necessário combinar mais de uma modalidade.

O Instituto Nacional do Câncer (Inca) recomenda que ela seja feita a cada dois anos, dos 50 anos aos 69 anos — faixa de maior incidência de câncer de mama. Mas organizações como a Sociedade Brasileira de Mastologia, a Febrasgo (Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia), o Colégio Brasileiro de Radiologia e a Femama (Federação Brasileira de Instituições Filantrópicas de Apoio à Saúde da Mama) defendem a mamografia anual a partir dos 40 anos.

O exame preventivo papanicolau para diagnóstico de possíveis alterações no colo do útero, o autoexame mensal das mamas e a palpação periódica pelo ginecologista/mastologista. Caso se perceba alguma alteração, como presença de caroço, retração de pele, mudança no formato, na textura ou no tamanho do seio, inversão do mamilo ou saída de secreção, deve-se procurar imediatamente o médico para definição dos métodos complementares de investigação. Nesse caso, não se trata de exame de rastreamento, mas de diagnóstico, em busca de explicações para a modificação observada.

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